7 pecados digitais: por que o marketing digital da minha empresa não tem os resultados esperados?

Se o marketing digital tem a força que possui hoje e um potencial tão grande de gerar resultados, será que basta começar a investir para colher os frutos? Muitos empreendedores Brasil afora sabem que não. Talvez sua empresa seja mais um exemplo de que apenas estar conectado e desenvolver algumas estratégias online não é suficiente.

Redes sociais que não engajam, SEO que não gera tráfego qualificado, Adwords que não atinge o público correto, e-mails marketing com baixa taxa de abertura… Essa é a realidade de muitas empresas que apostaram no meio digital como uma forma de alavancar as vendas.

Mas por que isso acontece? Por que o sol não brilha para todo mundo?

Conheça os principais motivos pelos quais sua estratégia de marketing digital não vem tendo o desempenho esperado. São os 7 pecados digitais, prejudiciais para o sucesso de qualquer negócio!

Primeiro pecado: conhecimento

A internet se diferencia dos demais meios de comunicação por permitir a manifestação de qualquer usuário. Desta forma, qualquer pessoa pode criar um blog, ter um site, perfis em redes sociais e publicar o conteúdo que achar relevante. É o mais democrático dos meios!

Se tudo isso é permitido, significa que qualquer um pode atacar de analista de marketing digital e começar um trabalho de divulgação de produtos/serviços sem maiores dificuldades. Afinal, as ferramentas estão aí disponíveis para uso e há uma quantidade gigantesca de material explicativo sobre o assunto na rede.

Tudo é muito fácil de ser encontrado, tudo está a apenas um clique de distância – ou uma busca no Google, no caso.

Assim, com tudo na mão, muitas empresas optam por realizar suas ações de divulgação online por conta própria. Para se ter noção, de acordo com uma pesquisa realizada pela Ascend2 nos Estados Unidos, 38% das empresas ainda desenvolvem suas estratégias de marketing digital internamente.

Então elas próprias fazem postagens no Facebook, escrevem posts para o blog, enviam e-mails marketing… E as mais ousadas até se arriscam investindo altos orçamentos no Adwords.

Mas será que as equipes internas, oriundas do marketing tradicional, estão preparadas para lidar com o digital? Apenas o conhecimento obtido em artigos na internet é suficiente para o desenvolvimento de estratégias eficientes e matadoras?

PS: estamos falando de quando há um profissional ou uma equipe específica de marketing na empresa. Estamos em pleno 2016, mas ainda existem aquelas que ainda deixam tudo a cargo do “sobrinho que fica o dia inteiro no computador”…

Voltando ao assunto…

Após algumas tentativas de fazer tudo por conta, as empresas dificilmente estarão satisfeitas com os resultados do trabalho. Porque, apesar do marketing digital ser acessível, não é assim tão simples obter resultados efetivos.

Não quando as coisas não são realizadas da forma correta e com a qualificação necessária, claro…

E o barato acaba saindo caro, já que foi investido em horas de trabalho, compra de mídia e demais gastos para colocar tudo no ar. Os resultados, em contrapartida, não vieram.

Tudo por falta de conhecimento em marketing digital e nas estratégias escolhidas (SEO, mídias sociais, Adwords, inbound marketing, etc). A própria pesquisa da Ascend2 afirma que essa é a segunda maior barreira para o sucesso de um trabalho de marketing digital – atrás apenas do baixo orçamento para a área.

Talvez a teoria em si não seja o problema, já que em algumas horas de estudo é possível compreender o assunto. Mas falta o conhecimento prático, de como as coisas realmente funcionam e do que deveria ser feito para se alcançar os objetivos traçados.

Invariavelmente, após algumas reuniões, chega-se à seguinte conclusão: o melhor a se fazer é focar no negócio e deixar o marketing para quem entende.

O que nos leva ao segundo pecado…

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Segundo pecado: qualidade

Ao perceber a quantidade de trabalho exigido por uma estratégia de marketing digital e a complexidade de fazê-lo bem feito internamente, as empresas tendem a buscar alternativas para serem encontradas online.

O caminho mais comum é terceirizar o serviço. Ou seja, contratar uma agência de marketing digital!

Mas alto lá, vamos com calma… Nem sempre essa alternativa, que parece tão segura e confiável, é a solução dos seus problemas. Não que buscar uma agência profissional e com experiência na área seja errado…

O problema é justamente encontrar uma agência capacitada e comprometida com os resultados do seu negócio!

Como o marketing digital é uma área em evidência e bastante requisitada, o mercado de agências inflou bastante nos últimos anos. Quer uma prova? Procure no Google o termo “agência de marketing digital” + “nome da sua cidade” e veja com seus próprios olhos.

Com o crescimento desenfreado no número de agências, naturalmente muitas agências de baixa qualidade surgiram. Consequentemente, muitas empresas acabaram “comprando gato por lebre” e contrataram serviços mal feitos – talvez esse seja seu caso, inclusive.

Até descobrir que o acordado não seria cumprido e que a agência não era as mil maravilhas que parecia ser, porém, meses se passaram e um alto investimento foi feito pela sua empresa. E os resultados? Nada de mais, se é que apareceram…

Por ser um ramo novo e ainda desconhecido de muitos empresários e gestores, acaba sendo complicado identificar quando uma agência é ou não qualificada logo de cara. E assim, mês a mês, você espera por leads, mensagens e vendas que não virão.

Resumindo: apenas contratar uma agência de marketing digital não é sinônimo de resultado. É preciso pesquisar bastante e conhecer seu prestador de serviços antes de assinar contrato para diminuir os riscos.

Mesmo depois, com a estratégia em andamento, monitorar e acompanhar de perto o trabalho, os relatórios e as KPIs (“Key Performance Indicator”, ou indicador chave de desempenho) também é necessário.

Terceiro pecado: planejamento

Se tem uma coisa essencial para praticamente qualquer coisa na vida dar certo, isso é o planejamento. Seja para fazer uma viagem, construir uma carreira, casar ou comprar uma casa… Sem planejar, é complicado chegar até o objetivo desejado.

No marketing digital, não é diferente: independente se sua empresa contratou uma agência especializada ou se existe uma equipe interna para desempenhar esse papel.

Não basta sair fazendo postagens no Facebook, criando anúncios no Adwords ou disparar e-mails marketing indiscriminadamente. Nada disso vai funcionar da forma como poderia e não vai gerar os resultados esperados se não for planejado.

Quais são os objetivos de cada ação? Quais são as KPIs que serão acompanhadas? Quais são seus pontos digitais fortes e o que pode ser melhorado? Como os concorrentes trabalham? Qual é o cenário atual do seu mercado e quais as oportunidades existentes?

Esses são alguns dos fatores analisados e levados em consideração para desenvolver um planejamento coerente de marketing digital. 

É um verdadeiro quebra-cabeças que vai sendo montado e que, quando finalizado, serve como um verdadeiro guia a ser seguido pela sua equipe interna ou agência.

É na etapa do planejamento que serão definidas quais ações e ferramentas serão utilizadas no trabalho; quando e como cada uma será colocada em prática; quais os resultados esperados com elas; entre outros pontos importantes para a evolução das vendas empresa.

Sem um planejamento, não existem argumentos para sustentar e justificar um trabalho de marketing digital. Não tem como provar por A + B que existe uma sequência de ações que precisa ser implementada para se bater as metas.

Isso permite que as táticas utilizadas sejam facilmente questionadas e que eventuais mudanças sejam realizadas no meio do caminho por pressão de gestores. Isso quando o trabalho todo não é cancelado sem mais nem menos também por conta dessa carência.

Ou seja, planeje antes de fazer qualquer outra coisa! 

Quarto pecado: público

Um dos erros mais comuns – e também um dos mais graves – ao se desenvolver um trabalho de marketing digital é esquecer quem se quer atingir com todas as ações planejadas. Porque, como já destacado no pecado anterior, não basta apenas sair fazendo! 

Inclusive, uma das partes mais importantes de um planejamento de marketing bem feito é o levantamento do público-alvo e a definição de personas.

É fundamental saber quais os perfis das pessoas que se deseja atingir para que se possa definir quais os meios, o tipo de abordagem e o conteúdo a ser produzido no processo de atração, convencimento e conquista dos potenciais clientes.

Caso contrário, a chance de existir ruídos na comunicação e de se utilizar uma abordagem equivocada é enorme. E aí já viu… o resultado não será satisfatório!

Como falamos no post passado, sobre os 8 passos para se fazer uma campanha de Adwords sem ser especialista:

Você não quer oferecer bananas para quem deseja comprar maçãs; também não vai anunciar cursos de inglês para quem quer aprender a falar espanhol. 

Mas fique atento! A definição de personas vai além da representação de uma parcela ampla da sociedade. É muito mais que levantar dados como gênero, idade, classe social e escolaridade do seu público ideal. 

Entram na lista de pesquisa informações mais detalhadas para que a definição do cliente ideal seja mais assertiva. São levados em consideração itens como perfil de comportamento, interesses, objetivos pessoais, desafios e problemas encontrados em relação ao seu produto ou serviço.

Conheça o máximo possível do seu público e use esses dados a seu favor!

Quinto pecado: pressa

Além de ser considerada um dos “7 pecados capitais modernos” e se fazer cada vez mais presente em nosso cotidiano, a pressa também influencia diretamente os resultados da sua empresa. Ela é, na verdade, um dos maiores vilões do sucesso do seu marketing digital.

Por ser um meio mais ágil e dinâmico que o off-line, empreendedores em geral tendem a criar expectativas fora da realidade e esperar que o digital gere resultados muito mais rápido. Muito mais rápido do que é possível mostrar qualquer evolução, diga-se de passagem!

E quem será o culpado? O marketing digital, claro!

Nunca será reconhecido que houve uma pressa exagerada e não se deu tempo suficiente para que o trabalho fosse desenvolvido e os frutos, colhidos.

Quando se inicia uma estratégia de SEO ou de inbound marketing, por exemplo, antes de qualquer coisa é destacado que se tratam de trabalhos de médio a longo prazo. Ou seja, os primeiros resultados efetivos devem começar a aparecer em um período de seis meses.

Vai ser preciso esperar, vai ser preciso ter um pouco de paciência para que o que foi planejado seja implementado e comece a rodar perfeitamente.

Costumamos dizer que o marketing digital da sua empresa deve ser tratado como uma maratona, não uma corrida de 100 metros rasos: ser rápido como Usain Bolt não é necessariamente algo bom. Especialmente se estivermos falando de expectativas de resultado… 

O ideal é manter o fôlego, ser constante no trabalho e entender que é preciso manter a calma para que objetivos sejam alcançados.

Demanda tempo, não tem jeito. Tanto que no planejamento (lembre-se do terceiro pecado!) foram definidos ações e objetivos específicos para todo período contratado, mês a mês. Não tem como querer adiantar as coisas, não tem como exigir grandes evoluções após um ou dois meses.

“Ser rápido como Usain Bolt não é necessariamente bom!”

Ter essa consciência, porém, é uma exceção à regra. O que acontece na prática é uma cobrança constante, desde o início, por leads, acessos, cliques, vendas e o que mais for interessante para a empresa.

Quando esses resultados não se concretizam rapidamente, decisões erradas são tomadas por muitos gestores. Decisões que vão desde mudanças sem sentido no planejamento até o rompimento do contrato e a extinção daquela estratégia de marketing.

Sexto pecado: investimento

Outro erro bastante comum de empresas que questionam a eficiência do marketing digital ou reclamam dos resultados abaixo das expectativas é o investimento na estratégia. O baixo investimento, para ser mais específico.

Por natureza, os gestores tendem a direcionar para o marketing verbas abaixo do que os departamentos da área esperam. Quando se fala em investir em internet, então, a dramaticidade é ainda maior – embora a situação venha melhorando em alguns setores.

“Anunciar no Facebook é jogar dinheiro fora”, “internet não é uma prioridade”, “gastar para aparecer no Google?”… Muitos são os questionamentos e grande é a desconfiança quando se trata de mídias digitais.

É um fato, o marketing digital ainda encontra algumas barreiras junto a gerentes e diretores. Não é por acaso que 46% dos profissionais de marketing acreditam que um orçamento inadequado é a maior barreira para o sucesso do marketing digital, segundo pesquisa da Ascend2.

É óbvio que se o investimento realizado não estiver a altura da necessidade do negócio, dificilmente os resultados serão alcançados. O número de leads e vendas serão compatíveis com o que foi investido, não com o tamanho dos sonhos e da ambição da diretoria.

É como comprar um carro velho por R$ 3 mil e esperar que ele tenha o mesmo conforto e desempenho de um lançamento 0km de R$ 100 mil. O primeiro tem sua utilidade e pode estar dentro daquilo que você precisa, mas não se pode criar expectativas exageradas quanto à sua performance.

Querer aparecer em primeiro nas buscas do Google para atrair mais clientes e potencializar o número de vendas é fácil, mas nem sempre se está disposto a contratar mais horas de trabalho de SEO.

Esse é apenas um dos muitos exemplos encontrados frequentemente neste meio. O que mais tem é empresa criando expectativas irreais em cima do trabalho contratado e do investimento realizado.

Sétimo pecado: não focar em resultados

Que sua empresa quer gerar mais leads, vender mais e aumentar o faturamento que tem atualmente isso não é segredo para ninguém. Mas será que a sua estratégia de marketing digital está alinhado com esse objetivo? Será que ela realmente está focada em resultados?

Pare para pensar por alguns instantes e utilize um olhar crítico-analítico para avaliar tudo que foi feito até aqui e o que está previsto daqui para frente.

Consegue responder aquelas perguntas com mais segurança agora?

Mesmo sem conhecer nos maiores detalhes o seu caso, é possível afirmar: a probabilidade da sua estratégia de marketing não estar ajustada às necessidades comerciais do seu negócio é enorme.

Primeiro, porque muitas das empresas não têm a consciência de que tipos de resultados é possível extrair do meio digital. E, por isso, limitam-se a aceitar as métricas e KPIs (indicador chave de desempenho) entregues pelas agências sem fazer qualquer tipo de questionamento.

O segundo motivo está diretamente relacionado ao anterior: em geral, as agências de marketing digital não possuem foco em resultados.  O que você pode esperar desse tipo de trabalho, portanto, é aumento no número de likes, mais cliques, mais tráfego e coisas do tipo.

Quando se pensa em resultados efetivos, growth marketing, aumento de captação de leads, multiplicação do número de vendas e crescimento de faturamento, estamos falando de agências de resultado. Mas isso é assunto para outra conversa…

O que isso quer dizer? Que não tem como exigir e esperar melhorias comerciais astronômicas oriundas das suas ações de marketing digital se o objetivo delas não é esse. E você, querendo ou não, concorda com isso.

Quer uma prova? De acordo com uma pesquisa realizada pelo Content Marketing Institute, o engajamento é apontado como o objetivo mais importante para 82% dos marketeiros corporativos. Logo depois, colados no líder do ranking, estão as vendas (81%) e a geração de leads (79%).

Ou seja, o principal pensamento das empresas quando ingressam no meio digital ainda é ligado à visibilidade e o envolvimento dos usuários com o negócio. O lado do branding é priorizado em relação às vendas.

Mas como já falamos em outro post aqui no blog, o que realmente importa quando falamos de marketing digital não são suas curtidas cliques e engajamento… mas vender!

Não que ter números expressivos de likes e acessos, por exemplo, não seja importante. Mas eles não se bastam, não são sustentáveis.

“A meta é a venda comercial, não simplesmente cliques e curtidas. Porque uma empresa não vive de likes, mas de vendas”, analisa Marcelo Trigo, diretor de inbound marketing da agência de marketing digital CreativeBizz.

Tudo tem uma solução…

Você se identificou com algum dos 7 pecados digitais apresentados? Encontrou algum ponto que sua empresa vem pecando e que pode estar prejudicando os resultados online? Não se desespere, tudo está sob controle!. Você não é o primeiro nem o único a ter essa preocupação!

O primeiro passo é justamente identificar as carências que sua empresa possui, só assim conseguirá trabalhar para solucionar os problemas e melhorar. Não importa se fará isso internamente, caso já tenha uma equipe de marketing, ou se irá contar com os serviços de uma agência especializada. 

Os pecados podem ter sido cometidos, mas sempre há tempo para você voltar atrás e corrigir aquilo que está sendo feito de errado. Caso precise de ajuda especializada, entre em contato com a CreativeBizz!

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Um abraço e até a próxima!